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Por Jerald F. Dirks, Mestre em teologia e Doutor em psicologia
INTRODUÇÃO
Se a Bíblia é a palavra literal de Deus, então Deus frequentemente Se contradiz, comete erros de que Se arrepende mais tarde e tem um controle de datas e da história que deixa a desejar. Para os que não estão dispostos a aceitar a descrição de Deus acima, um grupo que abrange todos os muçulmanos, a conclusão é óbvia. A Bíblia, na forma que existe atualmente, não é a palavra de Deus, apesar de poder ser uma versão corrompida do que já foi a palavra de Deus um dia. Apesar de as declarações acima serem aparentemente altamente provocativas, um pouco de trabalho de detetive com a Bíblia proporciona as provas necessárias para respaldar as acusações.
CONTRADIÇÕES NA BÍBLIA
É impossível citar todos os momentos em que a Bíblia é autocontraditória no curto espaço deste capítulo. Os exemplos a seguir devem ser suficientes, entretanto, para ilustrar o quanto a Bíblia é, de fato, autocontraditória.
Podemos ver Deus? Êxodo 33:20 e João 1:18 claramente declaram que ninguém jamais viu Deus e que ninguém pode ver Deus e continuar vivo. Ainda assim, Gênesis 32:30, Êxodo 24:10, Jó 42:5, e Isaias 6:1 todos proclamam que pessoas viram Deus e viveram para contar o fato.
Qual foi a genealogia de Jesus Cristo? Em uma refutação implícita do nascimento de Jesus de uma virgem (tanto os muçulmanos quanto os cristãos proclamam o nascimento de Jesus de uma virgem), Mateus 1:1-16 e Lucas 3:23-38 ambos traçam a genealogia de Jesus Cristo por intermédio de José, o suposto marido da Virgem Maria. O mais alarmante é que ambas as genealogias entram em total contradição uma com a outra em relação aos ancestrais de José, com Mateus alegando que Jacó era pai de José e Lucas citando que seu para era Heli. Se isto não fosse suficiente, I Crônicas 2:1-15 contradiz o relato de Mateus sobre as gerações entre Uzias (Acazias) e Jotão, acrescentando três gerações entre eles (Joabe, Amasa e Azarias). Além disto, I Crônicas acrescenta o nome de Jeoiaquim entre os de Josias e Jeconias. Então, quem está correto em relação ao pai de José? Mateus ou Lucas? Se Mateus estiver correto, quem está correto em relação à extensão da genealogia? Mateus ou I Crônicas? Se a Bíblia é a palavra de Deus, como poderia Deus ter feito tal confusão?
Se a Bíblia é a palavra de Deus, por que há irregularidades tão significativas nas narrações? Ao contabilizar a genealogia relacionada em Mateus 1:1-16, Mateus 1:17 diz que houve 14 gerações entre Abraão e Davi, 14 gerações entre Davi e a deportação e 14 gerações entre a deportação e Jesus Cristo. Uma simples contagem das gerações citadas em Mateus, entre Abraão e Davi e entre Salomão e Jeconias revela 14 gerações, porém, a contagem entre Salatiel e Jesus é de apenas 13 gerações.1
1 Alguns podem insistir que Mateus citou 14 gerações entre a deportação e Jesus, de forma que Jeconias seja contado como a 14ª geração da segunda etapa e como a primeira geração da terceira etapa, o que resultaria em 14 gerações na terceira etapa. Se fosse o caso, contudo, Davi então seria contado como a 14ª geração da primeira etapa e também como a primeira geração da segunda etapa, o que resultaria em 15 gerações na segunda etapa. Simplesmente, não há como fazer a matemática dar certo.
Um segundo problema de contagem ocorre em Mateus 12:38-40. Ao se referir à suposta crucificação e ressurreição de Jesus, a passagem indica que Jesus teria permanecido “três dias e três noites no coração da terra.” Porém, se Jesus foi crucificado na Sexta-feira Santa e ressuscitou no Domingo de Páscoa, conceitos estes rejeitados pelo Islã, simplesmente não há como ele ter ficado “três noites no coração da terra” No máximo, haveria as noites de sexta-feira e de sábado, e um mais um não pode ser igual a três.
Há inúmeros outros problemas que ocorrem na Bíblia, conforme ilustrados nos exemplos a seguir. 1) Davi tomou setecentos cavaleiros (II Samuel 8:3-4) cativos do Rei Hadadezer de Zobá ou foram sete mil (I Crônicas 18:3-4)? 2) II Samuel 24:9 cita que 800.000 homens de Israel “sacaram de suas espadas,” ao tempo que I Crônicas 21:5 reduz esse número para 100.000. (Outras discrepâncias numéricas podem ser encontradas entre II Samuel 24:9 e I Crônicas 21:5.) 3) Salomão teve 3.300 chefes de obras (I Reis 5:15-16) recrutados para sua força de trabalho ou foram 3.600 (II Crônicas 2:2)? 4) Hirão, que trabalhava com bronze, fez para o templo de Salomão 2.000 batos (I Reis 7:26) ou foram 3.000 (II Crônicas 4:5)? 5) Dois homens cegos (Mateus 20:30-34) suplicaram a Jesus pela cura de seus olhos ou foi apenas um (Marcos 10:46-52)? 6) Ao lutar contra os sírios (arameus), Davi matou os homens de 700 carruagens (II Samuel 10:18) ou 7.000 homens que lutavam em suas carruagens (I Crônicas 19:18)? Os dois números são mutuamente exclusivos, pois simplesmente não havia espaço em uma carruagem para cada uma levar 10 homens; o número típico era de três homens, conforme ilustrado nas figuras de 4.000 carruagens e 12.000 homens encontradas em II Crônicas 9:25. 7) Havia 200 cantores (Esdras 2:65) entre os israelitas que retornavam do exílio ou 245 (Neemias 7:67)?
“Cavalaria” e “infantaria” são a mesma coisa? II Samuel 10:18 diz que Davi matou 40.000 “cavaleiros” da Síria (Arameia) enquanto que I Crônicas 19:18 diz que foram 40.000 “homens a pé.”
Quantos filhos teve de fato Mical, a filha do Rei Saul? II Samuel 6:23 declara que Mical “não teve filhos até o dia de sua morte.” Entretanto, II Samuel 21:8 atribui a ela cinco filhos. Em que “palavra de Deus” devemos acreditar?
Como morreu Judas Iscariotes, o discípulo que supostamente traiu Jesus? Mateus 27:5 declara que Judas cometeu suicídio enforcando-se, mas Atos 1:18 diz que Judas estripou-se quando ele caiu [precipitando-se para a frente]. Se ambas as passagens são a palavra de Deus, como poderia Deus se contradizer de forma tão vergonhosa?
Até este ponto, limitamos nossa exploração de contradições da Bíblia àquelas encontradas primariamente pela comparação entre duas passagens. Entretanto, há também contradições internas no âmbito de uma única passagem. Por exemplo, José foi aprisionado ao ser capturado no Egito pelos Ismaelitas (os descendentes do filho de Abraão, Ismael), que haviam comprado José de seus irmãos ou pelos Midianitas (descendentes do filho de Abraão, Midiano), que haviam tirado José de um poço? Gênesis 37:12-36 alterna-se em um ziguezague aparentemente infindável de contradições na tentativa de responder a essas perguntas.
Como segundo exemplo de contradição interna em uma única passagem da Bíblia, considere Gênesis 22:1-13. Essa passagem declara que o filho que Abraão teria de sacrificar seria “Isaque”, seu “filho único”. Ora, Gênesis 16:15-16 declara que Ismael nasceu quando Abraão tinha 84 anos de idade, Gênesis 21:5 alega que Isaque nasceu quando Abraão tinha 100 anos de idade e Gênesis 25:7-11 sustenta que Ismael ainda estava vivo quando Abraão morreu. Portanto, o único momento em que Abraão teve um filho único foi após o nascimento de Ismael e antes do nascimento de Isaque, o que torna Ismael, e não Isaque, a suposta vítima do sacrifício. (Tentativas de solucionar essa contradição, traduzindo a palavra hebraica yachiyd como “o amado,” em algumas versões da Bíblia, são enganosas. Yachiyd significa “único” ou “só” e é somente como “único” ou “só” poderia a palavra “amado” ser implícita).
DEUS COMETE ERROS?
Quase todos os monoteístas, sejam eles judeus, cristãos, ou muçulmanos, concordariam que Deus é perfeito, o que implica que Deus não poderia cometer erros dos quais se arrependeria posteriormente. No entanto, Gênesis 6:5-6 declara que Deus se arrependeu de ter criado a raça humana. Essa passagem é tão explícita ao declarar que Deus cometeu um erro e se arrependeu de sua criação anterior e tão pungente ao descrever o desgosto de Deus sobre Seu erro, que vale a pena citar os versículos em sua integridade.
E viu Deus que a crueldade do homem era grande sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era apenas maldade continuamente, e causou arrependimento ao Senhor ter criado o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.
Se aceitarmos essa passagem como a palavra de Deus, então Deus nos disse que comete erros, não dispõe de conhecimento prévio quanto ao que virá em consequência de Seus atos e Se arrepende e lamenta Seus erros anteriores. Tal imagem de Deus se distancia por demais da perfeição que Lhe cabe em todos os aspectos, e é o retrato do que nenhum muçulmano pode aceitar.
DEUS E A HISTÓRIA
Gênesis 39:1-50:7 tipicamente se refere ao(s) regente(s) de Egito nos tempos de José, o filho de Jacó, como sendo o “faraó” (per-o, que significa “casa elevada”). Em contraste marcante, o Alcorão 12:43-76 refere-se constantemente ao monarca egípcio do profeta Yusuf como um “rei” (Al-Malik) e não um “faraó).” Isto, apesar do paralelismo que existe entre o Alcorão e a Bíblia no que diz respeito ao regente do Egito à época de Moisés, este sim sendo um “faraó” (Fir’aun ou Al-Fir’aun), e não como “rei.”2
2 Alcorão 2:49; 7:103-104, 109, 113, 123, 130, 137; 8:54; 10:75, 79, 83, 88, 90; 11:97; 14:6; 17:101-102; 20:24, 43, 60, 78-79; 23:46; 26:11, 16, 23, 41, 44, 53; 27:12; 28:3-4, 6, 8-9, 32, 38; 29:39; 40:24, 26, 28-29, 36-37, 45-46; 43:46, 51; 51:38; e 79:17.
O título de “faraó” passou a ser usado corriqueiramente no Egito antigo por volta do início da 18a dinastia.3 De acordo com a cronologia convencional do antigo Egito, a 18a dinastia teve início por volta de 1.539 AC, o que sugere que o título “faraó” já estava em uso à época, porém não muito antes disso. Desta forma, Gênesis parece posicionar José depois de 1.539 AC, uma data impossivelmente tardia conforme a cronologia da própria Bíblia.
3 Laughlin JCH: Pharaoh. In Mills WE et al. (eds): Mercer Dictionary of the Bible. Macon, Mercer University Press, 1997. Página 679. (Verbete do termo “Faraó” no Dicionário Bíblico Mercer, em inglês)
Quase todos os estudiosos da Bíblia datam o início da construção do templo de Salomão por volta de 966 AC. I Reis 6:1 cita que o êxodo dos israelitas do Egito iniciou-se 480 anos antes do início da construção do Templo de Salomão, isto é, cerca de 1446 AC. Além disto, Êxodo 12:40 diz que os israelitas penaram no Egito por 430 anos, o que posicionaria o início da estada de José no Egito, o mais tardar, em 1876 AC.
Portanto, por que Deus se referiria equivocadamente ao regente do Egito de José como “faraó” na Bíblia, porém corretamente como “rei” no Alcorão? Seria Deus culpado de anacronismos históricos? Se a Bíblia é a palavra de Deus, é o que parece estar alegando.
Um segundo exemplo da Bíblia em conflito com a história conhecida refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Segundo Mateus 2:1-21, Jesus nasceu quando Herodes era rei da Judeia. Isto posiciona o nascimento de Jesus no ano 4 AC, no máximo, visto que Herodes, o Grande, o único Herodes a possuir o título de rei da Judeia, morreu no ano 4 AC. Porém, Lucas 2:1-7 argumenta que Jesus nasceu durante um recenseamento universal, quando Quirino era governador da Síria. É ponto histórico factual que não houve recenseamento universal no âmbito do império romano nessa época. Ora, houve um recenseamento na Palestina quando Publius Sulpicius Quirinius era governador. Porém, nem o recenseamento na Palestina nem o governo de Quirino existiram antes do ano 6 AD, uma discrepância de pelo menos 10 anos na contagem de Mateus.
A COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA:
Como é possível explicar as inúmeras contradições na Bíblia? Como pode a Bíblia conter variações da história conhecida? A resposta está em compreender como a Bíblia foi criada.
A Bíblia como a conhecemos hoje evoluiu no decorrer de um período bastante superior a 1.000 anos e foi, em geral, uma compilação de recortes e colagens de fontes mais antigas, frequentemente discrepantes. Ao logo do caminho, versões diferentes da Bíblia surgiram.
Como exemplo, considere a Torá ou o Pentateuco, compostos de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os estudiosos modernos da Bíblia mantêm o consenso de que esses livros são compilações de recortes e colagens de fontes escritas mais antigas, conhecidas como J, E, D e P. A mais antiga entre essas fontes, ou seja, o J, é de cerca de 950 AC. A mais recente entre elas, ou seja, o P, é uma composição dos séculos V e VI AC. Por volta de 400 AC, escribas judeus, empenhados na compilação, combinaram essas quatro fontes e outros materiais não identificados, para criar a Torá. Nos séculos que se seguiram, diversas versões diferentes da Torá surgiram, inclusive: o texto palestino (fragmentos do que foi encontrado entre os pergaminhos do Mar Morto); o texto protomassorético (no qual se baseia o atual texto massorético utilizado pelos judeus); o texto alexandrino (no qual se baseia a Septuaginta grega); e o texto samaritano (ainda utilizado por um pequeno grupo de samaritanos que ainda existe). As traduções para o inglês moderno de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio são baseadas no trabalho de estudiosos bíblicos que utilizaram os quatro textos, selecionando trechos de um ou de outro com base em considerações linguísticas e históricas ou em “meras suposições”. Entretanto, as diferenças existentes entre esses textos antigos podem ser ilustradas pelo fato de os textos massorético e samaritano serem diferentes em cerca de 6.000 trechos, sendo o texto samaritano concordante com o Septuaginta em cerca de 1/3 desses trechos! Em qual dos textos devemos acreditar?
Depois do ano 300 AC, aproximadamente, algum consenso surgiu entre os judeus de língua grega na Alexandria quanto a quais livros pertenceriam às escrituras canônicas, dando origem à septuaginta grega, como seu livro oficial de escrituras. Porém, a decisão final quanto a quais livros deveriam compor as escrituras canônicas judias, ou o Antigo Testamento não se manifestou até o Concílio de Jânia, por volta de 90 AD. Isso deu origem à Septuaginta e ao texto massorético com dois conjuntos diferentes de livros compondo-os, a maioria dos quais se sobrepondo, mas alguns deles presentes somente na Septuaginta. Em termos gerais, os católicos romanos contemporâneos seguem a Septuaginta, enquanto os protestantes modernos seguem o texto massorático, o que explica por que a chamada Bíblia católica romana tem livros adicionais, como os apócrifos, que não são encontrados na chamada Bíblia protestante.
E quanto ao Novo Testamento? Os 27 livros que compõem o Novo Testamento representam as escrituras dos livros exclusivos do cristianismo. Um desses 27 livros é o Apocalipse, um deles contém a história antiga da igreja (Atos), 21 são epístolas de uma natureza ou outra, e quatro deles são os chamados evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João). É extremamente duvidoso que qualquer desses 27 livros tenha sido redigido por qualquer pessoa que tenha tido algum tipo de contato com Jesus.
O cânone do Novo Testamento evoluiu pouco a pouco, com o passar dos séculos. Durante os primeiros três séculos da chamada era cristã, não havia conceito de cânone autorizado e fechado das escrituras do Novo Testamento. Diversos livros foram considerados escrituras com base em uma auto-alegação de que se inspiraram e se basearam na própria circulação e popularidade entre as diversas igrejas cristãs. Desta forma, o que foi considerado escritura em uma região não era considerado da mesma forma em outras regiões. Porém, no início do século IV, a situação começou a mudar. Em sua História Eclesiástica, Eusébio de Cesaréia, bispo de Cesaréia no século IV, propôs um cânone de escritura do Novo Testamento. A abrangência desse cânone proposto omitia diversos livros atualmente encontrados no Novo Testamento, inclusive Tiago, Judas, II Pedro, II João, III João e Apocalipse. No ano 367, Atanásio, bispo de Alexandria, publicou uma carta de Páscoa, que contemplava a primeira lista de escrituras do Novo Testamento, em exata conformidade com o atual Novo Testamento, embora ele tenha, apenas alguns anos antes, defendido o Pastor de Hermas como escritura canônica. Esse cânone das escrituras do Novo Testamento foi posteriormente ratificado no Concílio de Hipona em 393, no Sínodo de Cartago em 397, e no Concílio de Cartago, em 419. Porém, não houve acordo quanto ao cânone proposto entre as chamadas igrejas orientais, até o século VI, quando a tradução em siríaco, por volta de 508 AD, finalmente se conformou a esse cânon.
Como se pode notar, foram necessários três a cinco séculos, após o advento do ministério de Jesus, até que as igrejas cristãs antigas chegassem a um consenso em relação ao cânone dos 27 livros que atualmente compõem o Novo Testamento. Ao longo do caminho, o processo de seleção foi constantemente influenciado por considerações humanas, políticas, geográficas e teológicas que pouquíssimo tinham a ver com a preservação da palavra de Deus. Como exemplo, apenas quatro evangelhos conseguiram ser inseridos no Novo Testamento. Entretanto, sabe-se que existiam mais de 40 evangelhos que foram historicamente aceitos como escrituras autênticas por uma ou outra igreja cristã antiga. Adicionalmente, o exame de alguns dos textos mais antigos entre esses livros do Novo Testamento revela que alterações editoriais foram feitas nos textos durante todos os séculos iniciais do cristianismo.
CONCLUSÕES
Deus Se contradiz, comete erros de julgamento de que Se arrepende mais tarde e comete erros em relação aos registros históricos conhecidos? Mas é claro que não! Os homens, porém, estão sujeitos a falhas, se contradizem e cometem erros em relação à história. Conforme visto acima, a composição da Bíblia levou um milênio para se concluir. Decisões quanto à edição e a seleção dos textos frequentemente se basearam em considerações humanas, políticas e religiosas que violaram a verdade espiritual. Ao longo do caminho, a palavra literal de Deus foi gradualmente perdida e o leitor da Bíblia contemporânea é forçado a fazer uma triagem por entre incontáveis contradições e impossibilidades históricas.
(Este é um trecho do livro "É fácil compreender o Islã")
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